quarta-feira, 15 de maio de 2013

AUDIÊNCIA PÚBLICA DE URUGUAIANA

Por sugestão do MOVIMENTO UNIÃO BRASIL CAMINHONEIRO ao FORÚM RIOGRANDENSE DO TRANSPORTADOR DE CARGA aconteceu neste último sábado, dia 11 de maio, em Uruguaiana, a 10 ª Audiência P ública da Comissão da Câmara Federal que estuda as modificações na Lei 12.619 que regulamenta as horas de descanso do caminhoneiro, CEMOTOR , por se tratar de um país de dimensões continentais. O que é bom em um determinado local pode ser extremamente ruim em outro, e é na expectativa de colaborar com a Comissão e principalmente de ajudar na solução destes problemas que a categoria de caminhoneiros dos mais diversos pontos do Rio Grande do Sul se reuniu na cidade conhecida como o maior porto seco da América latina, para debater e buscar sugestões para melhorar as condições de trabalho dos caminhoneiros autônomos , cooperativados, contratados, micros e pequenos empresários do setor de transportes que atuam no MERCOSUL. Após apresentar os progressos da Comissão, o vice-presidente da CEMOTOR, Deputado Vilson Covatti, convidou a todos os presentes a se manifestar e ouviu várias sugestões de pessoas ligadas ao setor. A pauta da audiência foi a redução e o fracionamento do descanso, o aumento das horas trabalhadas, fiscalização e multas para os caminhoneiros estrangeiros. Multas estas que devem ser pagas no ato ou no máximo em 24 horas em rede bancária. Também foi citado o trabalho do MPT (Ministério Público do Trabalho) que, segundo os presente, está fiscalizando e autuando, e com isto dificultando o trabalho dos brasileiros, pois se conseguissem executar a fiscalização em todo o território nacional todos estariam em igualdade de condições perante a lei. Como isto não acontece e o MPT não vai conseguir atingir a todos, e muito menos os estrangeiros, a fronteira e o Brasil ficarão prejudicados em relação ao MERCOSUL com a nova lei .
As lideranças locais disseram :
- Depositamos todas as nossas esperanças no MUBC e no trabalho que vem sendo feito na CEMOTOR, Contamos com a sensibilidade do MPT, que pelo menos por enquanto está trabalhando com a Comissão, e que haja alguma alteração: não fiscalize ou não haja punição, pois as empresas e os caminhoneiros estão levando mais a sério a questão da longa jornada.
- Queremos a aplicabilidade da lei para todos, mas a lei carece de modificações importantes. Um mínimo de infraestrutura deve existir, sob pena de o setor mergulhar numa crise que poderá afetar inclusive a economia do nosso país e todo o MERCOSUL.
As lideranças agradeceram os esforços do Presidente Nélio Botelho do MUBC e também o trabalho da comissão CEMOTOR.


Imagem da Audiência Pública de Uruguaiana 

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