Por sugestão do MOVIMENTO UNIÃO BRASIL
CAMINHONEIRO ao FORÚM RIOGRANDENSE DO TRANSPORTADOR
DE CARGA aconteceu neste último sábado, dia
11 de maio, em Uruguaiana, a 10 ª Audiência
P ública da Comissão da Câmara Federal que estuda
as modificações na Lei 12.619 que regulamenta
as horas de descanso do caminhoneiro, CEMOTOR
, por se tratar de um país de dimensões continentais.
O que é bom em um determinado local pode ser
extremamente ruim em outro, e é na expectativa
de colaborar com a Comissão e principalmente
de ajudar na solução destes problemas que a
categoria de caminhoneiros dos mais diversos
pontos do Rio Grande do Sul se reuniu na cidade
conhecida como o maior porto seco da América
latina, para debater e buscar sugestões para
melhorar as condições de trabalho dos caminhoneiros
autônomos , cooperativados, contratados, micros
e pequenos empresários do setor de transportes
que atuam no MERCOSUL. Após apresentar os progressos
da Comissão, o vice-presidente da CEMOTOR, Deputado
Vilson Covatti, convidou a todos os presentes
a se manifestar e ouviu várias sugestões de
pessoas ligadas ao setor. A pauta da audiência
foi a redução e o fracionamento do descanso,
o aumento das horas trabalhadas, fiscalização
e multas para os caminhoneiros estrangeiros.
Multas estas que devem ser pagas no ato ou no
máximo em 24 horas em rede bancária. Também
foi citado o trabalho do MPT (Ministério Público
do Trabalho) que, segundo os presente, está
fiscalizando e autuando, e com isto dificultando
o trabalho dos brasileiros, pois se conseguissem
executar a fiscalização em todo o território
nacional todos estariam em igualdade de condições
perante a lei. Como isto não acontece e o MPT
não vai conseguir atingir a todos, e muito menos
os estrangeiros, a fronteira e o Brasil ficarão
prejudicados em relação ao MERCOSUL com a nova
lei .
As lideranças locais disseram :
- Depositamos todas as nossas esperanças
no MUBC e no trabalho que vem sendo feito na
CEMOTOR, Contamos com a sensibilidade do MPT,
que pelo menos por enquanto está trabalhando
com a Comissão, e que haja alguma alteração:
não fiscalize ou não haja punição, pois as empresas
e os caminhoneiros estão levando mais a sério
a questão da longa jornada.
- Queremos a aplicabilidade da lei
para todos, mas a lei carece de modificações
importantes. Um mínimo de infraestrutura deve
existir, sob pena de o setor mergulhar numa
crise que poderá afetar inclusive a economia
do nosso país e todo o MERCOSUL.
As lideranças agradeceram os esforços
do Presidente Nélio Botelho do MUBC e também
o trabalho da comissão CEMOTOR.
Imagem da Audiência Pública de Uruguaiana |
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